História
Até o século XVI, a região atual do município era território dos índios carijós. A partir de 1646, com a descoberta de jazidas de ouro, a região passou a ser ocupada por mineradores e aventureiros provenientes de São Paulo. Em 1721, foi fundado oficialmente o povoado de Morretes.
Foi o ouvidor Rafael Pires Pardinho quem, em 1721, determinou que a Câmara Municipal de Paranaguá medisse e demarcasse 300 braças em quadra para servir de localização da sede da futura povoação de Morretes. Em 31 de outubro de 1733 foi realizada a medição das terras no ponto onde residia o rendeiro do porto João de Almeida, primeiro morador a localizar-se nas terras delimitadas, onde foram construídas duas casas, uma das quais pertencia a João de Almeida, localizada no morro da Igreja, e a outra denominada Casa da Farinha.


O povoamento da localidade foi lento e, em meados do século XVIII, transferiu-se para Morretes o parnanguara Capitão Antônio Rodrigues de Carvalho e sua esposa Dona Maria Gomes Setúbal, que receberam autorização do Papa para levantar uma Capela. Sendo esta erigida em 1769 e foi denominada Nossa Senhora do Porto e Menino Deus dos Três Morretes. A partir desta época, o lugar teve grande crescimento com o setor comercial tornando-se ponto de referência obrigatória aos viajantes de serra acima e rio abaixo.
Em 1812, começou a construção da atual Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto, no mesmo local da primitiva Capela. Na primeira metade do século XIX, foi construída no Porto de Cima, pelos escravos, a Igreja de São Sebastião. Devoção de origem portuguesa sob a invocação de Nossa Senhora da Guia e de São Sebastião.
O nome do município originou-se do fato de estar a Cidade cercada por morros de pequena elevação e que eram denominados de Morretes.
Morretes teve um papel relevante no desenvolvimento econômico e politico do Estado, notadamente no Ciclo do Ouro de 1665 a 1735, quando havia muitas minas, destacando-se entre elas a mina de Penajóia e no ciclo da erva-mate, 1820 a 1880, quando o comércio e o beneficiamento da erva-mate sobrepujou as demais atividades. Os engenhos de socar erva eram quase todos movidos por força hidráulica.


Ela chegava aqui pelo caminho da Graciosa e depois conduzida ao planalto pelo caminho do arraial. Foi neste ciclo, que em 1848, foi construído o 1º Theatro do Paraná, no Largo da Parada.
Com a chegada dos trilhos de aço da Estrada de Ferro, cujo tráfego iniciou-se em 1885, Morretes decaiu vertiginosamente. Seu comércio foi altamente prejudicado, parando os engenhos de erva-mate e afetando toda a estrutura sócio-econômico-cultural do município. A partir de então, operou-se uma reação reconquistando, aos poucos, sua importância no contexto do estado do Paraná.
Dados Demográficos
Fonte: IBGE Cidades
População estimada (2021)
16.485 pessoas
Pessoal ocupado (2019)
2.825 pessoas (17,2%)
Densidade demográfica (2010)
22,96 hab/km²
Dados Socioeconômicos
Fonte: Produto Interno Bruto dos Municípios, IBGE
PIB (2018)
R$ 334.226.110,00
PIB per capita (2018)
R$ 20.421,98
IDHM (2010)
0,686
Atrativos Turísticos
Fonte: Paraná Turismo
Culturais
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Barreado
Cachaça artesanal
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Caminho do Itupava
Estação Ferroviária
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Estrada do Anhaia
Estrada do Central
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Igreja de São Benedito
Igreja de São Sebastião do Porto de Cima
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Igreja Matriz N. Sra. do Porto
Igreja N. Sra. do Pilar
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Instituto Mirtillo Trombini
Marco Zero
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Porto de Cima
Rua das Flores
Naturais
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Curva da Prehuiça
Morro do Sete
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Parque Estadual do Pau Oco
Parque Estadual do Pico do Marumbi
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Rio Mãe Catira
Rio Nhundiaquara
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Salto dos Macacos
Salto Redondo
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São João da Graciosa
Véu da Noiva
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Culturais/Naturais
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Caminhos Coloniais
Estrada da Graciosa
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Estrada das Prainhas
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